Era o imaginário daquela menina, que quando criança corria sozinha nas ruas da quadra que morava, para resolver seus pensamentos que pairavam no vento sem parar.
Era tão nova e mesmo assim já sabia questionar...
Era um tempo que portões pareciam infinitas escadarias até o céu, pra ela brincar!
E de tanto inventar o mundo pra viver, nele foi se perder, e de tanto olhar o céu pra aprender a pintar, sem cores ela foi acabar...
Os anos chegaram e ela não pode impedir, lembrava de alguém dizer que Deus respondia todas as orações e ajoelhada, pediu pra não crescer.
Então hoje se pergunta, com sua idade avançada: “O que aconteceu?”
O tempo passou, e o vento levou as imaginações, as criações...
Então ela ajoelhou e se pediu perdão....e seus últimos dias voltaram a se imaginação.
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